RÉPTEIS - CARACTERÍSTICAS GERAIS

OS RÉPTEIS SURGIRAM A PARTIR DE UM GRUPO PRIMITIVO DE ANFÍBIOS QUE NÃO TÊM REPRESENTANTES NA FAUNA ATUAL.

SÃO CONSIDERADOS O PRIMEIRO GRUPO DE VERTEBRADOS TIPICAMENTE TERRESTRES;

EXISTEM CERCA DE 6500 ESPÉCIES DE RÉPTEIS, OCUPANDO PRINCIPALMENTE O AMBIENTE TERRESTRE, MAS COM REPRESENTANTES TAMBÉM NO AMBIENTE MARINHO E NO DE ÁGUA DOCE. 

ESTES ANIMAIS APRESENTAM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE DE ALGUMA FORMA PERMITIRAM QUE PUDESSEM EXPLORAR O AMBIENTE TERRESTRE SEM DEPENDER DA ÁGUA, PARA A RESPIRAÇÃO E REPRODUÇÃO. 

OS RÉTEIS SÃO ANIMAIS ECTOTÉRMICOS, OU SEJA, USAM FONTES DE CALOR PARA REGULAR A TEMPERATURA DO CORPO. ELES FICAM PARADOS AO SOL EXPONDO O MÁXIMO POSSÍVEL DE SEU CORPO.

A PELE DOS RÉPTEIS É SECA, SEM GLÂNDULAS MUCOSAS E RECOBERTA DE ESCAMAS EPIDÉRMICAS OU POR PLACAS CÓRNEAS. DEVIDO A ISSO, A PELE TORNOU-SE IMPERMEÁVEL, NÃO SENDO UMA ESTRUTURA RESPIRATÓRIA. 

NOS RÉPTEIS, A RESPIRAÇÃO É SEMPRE PULMONAR, SEU PULMÃO É MAIS COMPLEXO DO QUE DOS ANFÍBIOS. 

NOS RÉPTEIS, OS SEXOS SÃO GERALMENTE SEPARADOS E O DESENVOLVIMENTO É DIRETO.
A MAIORIA DOS RÉPTEIS É OVÍPARA ( O embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe), MAS EXISTEM ALGUNS LAGARTOS E COBRAS PEÇONHENTAS QUE PODEM APRESENTAR OVOVIVIPARIDADE (o embrião se alimenta a partir das reservas nutritivas do ovo e não do corpo materno. Os ovos eclodem ainda dentro do corpo materno) OU VIVIPARIDADE (cujas crias nascem já desenvolvidos e não envolvidos em ovo).

A INDEPENDÊNCIA DA REPRODUÇÃO DOS RÉPTEIS EM RELAÇÃO À ÁGUA TÊM A VER COM UMA SÉRIE ESTRUTURAS SURGIDAS NOS OVOS DESSES ANIMAIS. 

OS OVOS PASSAM A SER REVESTIDOS POR UMA CASCA, QUE PODE SER PERGAMINÁCEA OU CALCÁRIA, PROTEGENDO O EMBRIÃO CONTRA A DESSECAÇÃO;

ESSA CASCA É POROSA PERMITINDO A ENTRADA DE O2 E A SAÍDA DE CO2, FUNDAMENTAIS PARA A RESPIRAÇÃO DO EMBRIÃO;

BRIÓFITAS

As Briófitas são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura,

que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados. E Não possuem vasos

condutores especializados no transporte de nutrientes e de água.

Os musgos, as hepáticas e os antóceros são os principais representantes das briófitas. O

nome hepáticas vem do grego hepathos, que significa 'fígado'; essas plantas são assim

chamadas porque o corpo delas lembra a forma de um fígado.

Os antóceros pertecem as Briófitas, esse grupo apresenta um total de 100 espécies. E pode

ser facilmente confundido com as Hepáticas talosas, no entanto, os antóceros são reconhecidos

pelo único e grande cloroplasto presente em cada uma de suas células epidérmicas.

O corpo do musgo é formado basicamente de três partes ou estruturas:

rizoides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;

cauloide - pequena haste de onde partem os filoides;

filoides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.

Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos
produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filoides. Ali
os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com
flagelos: os anterozoides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados
oosferas. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozoides podem ser levados
até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam.

Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um
anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a
planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada
chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos.

No esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos.
Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo,
então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde - a fase sexuada chamada
gametófito.