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domingo, 19 de novembro de 2017

SÉRIE VIDA DE INSETO: VISÃO


A visão dos insetos apresenta olhos compostos, ou seja, são formados por inúmeras unidades chamadas de omatídeos, células cuja superfície externa tem a forma de um hexágono.



Cada omatídeo funciona como um olho simples, e os insetos podem ter centenas ou milhares deles. 


Acredita-se que a imagem que enxergam seja algo parecido como um mosaico, vendo cada omatídeo, um pedacinho da imagem total.
Esse tipo de olho parece não permitir a focalização a grandes distâncias; a imagem só seria nítida a distâncias menores que um metro. No entanto, mostra-se eficiente à percepção dos movimentos, pois um objeto ou animal se deslocando registra impressões nas diferentes facetas do olho, uma após a outra.
Os insetos não enxergam todas as cores que o ser humano enxerga. Mas os insetos são capazes de enxergar a luz ultravioleta e, por isso, percebem cores invisíveis aos nossos olhos.



Além dos olhos compostos, os insetos apresentam OCELOS, que se encontram na lateral e no dorso da cabeça. E tem a função de percepção da luz, e não a formação de imagem; parecem complementar a visão.











quarta-feira, 15 de novembro de 2017

SÉRIE VIDA DE INSETO: LOCOMOÇÃO


Ao observar um inseto voando, percebemos duas coisas: a velocidade dos movimentos e a rapidez com que muda de direção. Essas são as duas principais características do voo dos insetos.
Embora algumas espécies não tenham asas, o voo é o meio de locomoção mais importante para a maioria dos insetos e é um dos grandes responsáveis pelo sucesso na conquista de tantos ambientes da biosfera, pois, voando, eles podem percorrer grandes distancias em busca de alimento ou de condições mais favoráveis, ou, ainda, fugir de seus predadores.
As asas são muito finas e tem inúmeras nervuras que lhes dão sustentação, como varetas.



Podem ser membranosas, como as da libélula;

Duras, como as asas externas dos besouros;

Com metade dura e outra membranosa como as do percevejo

E com escamas como as da borboleta;

O batimento das asas não serve apenas para locomoção. A atividade muscular envolvida nesse movimento é muito grande e desprende calor, que é necessário ao funcionamento de todos os órgãos do animal. Alguns insetos precisam atingir 30 °C para que possam iniciar o voo.





  • Uma abelha pode bater suas asas de 180 a 250 vezes por segundo
  • Um pernilongo macho de 450 a 600 vezes
  • A libélula apenas 20 vezes
Os insetos também se locomovem andando, utilizando suas seis patas, que servem para avançar ou servir de apoio durante a marcha, descrevendo um movimento ondulatório.
Cada pata tem um par de garras em sua extremidade e, entre as garras o arolio.



Quando a superfície é áspera, os insetos usam as garras para se apoiar nas pequenas saliências; quando é lisa, como o vidro, por exemplo, é o arolio que é úmido e pegajoso que adere, permitindo o inseto caminhar.



Alguns insetos como os grilos, gafanhotos e pulgas podem se locomover através de saltos, usando a força de seus músculos.


Já os insetos que vivem na água, usam pelos ou cerdas existentes em suas patas e no abdome. Esses pelos e cerdas formam um leque, que funciona como uma nadadeira.


As larvas, em geral, realizam movimentos ondulatórios com o corpo para se locomover.



Há ainda insetos capazes de andar sobre a água, sem afundar, e isso é possível por causa da tensão superficial da água, que sustenta o animal.






terça-feira, 17 de outubro de 2017

ANFÍBIOS


Os anfíbios foi o primeiro grupo de vertebrados que invadiu o ambiente terrestre. Evoluíram a partir dos peixes sarcopterígeos, com nadadeiras pares lobadas e carnosas, respiração pulmonar e narinas em comunicação com a faringe.


Os anfíbios receberam esse nome pelo fato de a maioria de suas espécies passar uma fase na terra.

ANFI = DUAS; BIO = VIDA

Nesses casos, na época da reprodução, eles retornam ao ambiente aquático, onde machos e fêmeas se unem, eliminando juntos os óvulos e os espermatozóides na água, ocorrendo fecundação externa. Os ovos que são formados  não possuem estruturas que impeçam a perda de água e por isso não são viáveis em ambiente seco. 



Apesar das estruturas que permitiram a adaptabilidade desse grupo ao ambiente terrestre, os anfíbios permanecem restritos a ambientes úmidos ou aquáticos.


O principal fator responsável por essa restrição é a pele, que é delgada e não possui estruturas que impeçam a perda de água. 
A pele é rica glândulas mucosas, que a mantêm sempre úmida e permeável. Além disso, é extremamente irrigada, constituindo importante superfície respiratória nos anfíbios atuais.
Como estruturas de defesa, esses animais possuem glândulas de veneno na pele. Esse veneno só é liberado quando as glândulas são comprimidas, o que ocorre geralmente quando são abocanhados por um predador. O sabor desagradável e o efeito tóxico do veneno fazem com que certos predadores evitemos anfíbios.


Os anfíbios dividem-se em três grupos:





sábado, 14 de outubro de 2017

SÉRIE VIDA DE INSETO: ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO


A alimentação dos insetos pode atingir diretamente o homem, causando prejuízos à saúde e à economia.




Em alguns casos as larvas são mais nocivas que o inseto adulto, um exemplo é o da espécie Tineola bisselliella que suas larvas, as traças, comem nossas roupas.


Os insetos se alimentam de diferentes formas: Trituram todos os tipos de plantas



Sugam a seiva de qualquer parte da planta como raízes, caules, folhas, frutos e sementes.


Também se alimentam de tecidos e excreções de outros animais ou vegetais mortos
Além de substâncias como o petróleo e o cobre.
Os insetos apresentam três tipos de aparelho bucal: mastigador, sugador e picador.


A alimentação dos insetos é muito variada, eles podem comer pelos, penas, unhas, cascos e a camada externa da pele dos vertebrados, como fazem muitas larvas que possuem enzimas digestivas que digerem a proteína (queratina) que forma essas estruturas 
Se os alimentos são armazenados na forma de gordura, como ocorre no gafanhoto migrador, o inseto perde cerca de 1% de seu peso em uma hora de voo; se a energia é obtida a partir da queima de açucares e não de gorduras, o inseto perde de 25% a 35% de seu peso no mesmo tempo de voo.
A alimentação de qualquer animal tem por função repor os gastos de energia. Nos insetos, o consumo de energia é muito elevado, por isso a necessidade de ingerir grandes quantidades de alimento.


DIGESTÃO

O alimento triturado pelas peças bucais é armazenado no papo, onde a digestão se inicia pela ação de enzimas da saliva. Após é empurrado para a moela, que completa a trituração, para que o alimento possa ser digerido pelas enzimas dos cecos gástricos e absorvido pelo intestino. Os restos formam as fezes, que são eliminadas pelo ânus.





domingo, 1 de outubro de 2017

SÉRIE VIDA DE INSETO: TEGUMENTO


O tegumento nos insetos é formado por um exoesqueleto (externo) e seu aspecto pode variar nas diferentes espécies. 

Em algumas espécies é flexível e mole

Em outras é uma armadura espessa e rígida, podendo apresentar pelos, escamas, espinhos e pigmentos.


Como é formado: o tegumento é formado de várias camadas de substâncias diferentes  e com funções específicas; encontramos quantidades variáveis de quitina, esclerotina e ceras.

Como funciona: o exoesqueleto funciona como uma "ARMADURA" e impede o crescimento dos insetos; 

Devido a isso eles sofrem mudas periódicas. Para a muda o exoesqueleto se desprende do animal e deixa outro mole e mais largo no lugar. 

Até que esse novo revestimento endureça como a anterior, o inseto, adulto ou larva, pode crescer. O número de mudas varia nas diferentes espécies.

Funções do exoesqueleto: Serve para proteger os órgãos internos, também para o apoio dos músculos e principalmente evitar a perca de água.



segunda-feira, 13 de março de 2017

COBRA CORAL - CARACTERÍSTICAS GERAIS


Olá pessoal, no post de hoje o assunto são cobras, mas com maior enfoque nas cobras corais. 
As cobras corais VERDADEIRAS pertencem a FAMÍLIA ELAPIDAE, no total são reconhecidas 61 espécies sendo distribuídas em três grupos:
  • 57 espécies são do gênero Micrurus
Fonte: http://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Micrurus&species=frontalis

  • 3 espécies são do gênero Leptomicrurus
Fonte:http://serpentesbrasileiras2.blogspot.com.br/2011/05/leptomicrurus-narduccii-jan-1863.html

  • 1 espécie do gênero Micruroides
Fonte:http://www.reptilesofaz.org/Snakes-Subpages/h-m-euryxanthus.html


São organismos considerados pequenos podendo atingir de 15 a 60 cm de comprimento, sua principal característica é a padronagem de cores distribuídas em anéis ao longo do corpo. Além disso, as corais apresentam cabeça pequena, estreita, não apresentam fosseta loreal e a largura é quase igual ao do corpo.

As cobras corais são serpentes peçonhentas, ou seja, apresentam glândulas especializadas que produzem toxinas, causando instabilidade no metabolismo do organismo atingido. A peçonha das corais é neurotóxica, podendo afetar também o sistema respiratório e levar a morte por asfixia.
Como são cobras com peçonhas apresentam uma dentição conhecida de proteróglifa. 

Dentição proteróglifa: ocorre em serpentes com um par de presas com sulcos, fixas na região anterior do osso maxilar.


Esses animais apresentam hábitos noturnos e subterrâneos, podendo ser encontrados em locais com folhagens, troncos em decomposição ou pedras. Alimentam-se principalmente de pequenas aves e mamíferos.



Referências:

Instituto Butantan. Animais Peçonhentos: SERPENTES. Série Didática-N 5. Link: http://www.toxnet.com.br/download/serpentes.pdf

Saúde Total. Cobras-Principais cobras venenosas do Brasil. Link: http://www.saudetotal.com.br/artigos/meioambiente/animais/cobras/venenosa.asp#cobrascorais

E-book Serpentes. Genésio de Bem Neto. Link: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/serpentes.pdf

Biota Neotropica. Artigo Estudo cariotípico de duas espécies brasileiras do gênero Micrurus (Ophidia: Elapidae)Serafim, H. et al. Link: http://www.biotaneotropica.org.br/v7n1/pt/abstract?article+bn01607012007