quarta-feira, 1 de março de 2017

AULA DE GIMNOSPERMAS _ 2º ANO ENSINO MÉDIO


1º MOMENTO: Leitura do texto sobre as Gimnospermas com as principais características e reprodução;

2º MOMENTO: Encontre no caça-palavras as palavras destacadas no texto;

3º MOMENTO: Apresentação de vídeo sobre a Floresta de Araucárias;

Gimnospermas

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As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes. O grupo das gimnospermas atuais é composto de quatro filos: Cycadophyta, Ginkgophyta, Conipherophyta e Gnetophyta.
A grande evolução neste grupo de plantas foi o surgimento da semente. As sementes das gimnospermas não estão protegidas pelo fruto, como nas angiospermas, porém a semente garante enorme proteção e alimentação ao embrião. Outro avanço das gimnospermas é a independência de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.
As folhas das gimnospermas possuem feixes, são longas ou espessas e curtas escamosas. Algumas folhas possuem função fotossintética e outras reprodutoras, denominadas esporófilas (possuem esporângios) que estão reunidas em uma estrutura denominada estróbilos ou cones. As sementes são formadas na superfície dessas folhas.  Reprodução
Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia) como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta. O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto. Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião. Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado de pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.

A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.

                  CAÇA-PALAVRAS GIMNOSPERMAS


Vídeo sobre a Floresta de Araucárias: 




Um comentário:

  1. Maravilhoso esse conteúdo amei sem contar que me ajudou bastante.muito obrigada 😍😘

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